Nunca esteve tão na moda o assunto melasma, ou você tem ou
conhece alguém que tem. Sabemos exatamente como ele é e também que é muito
difícil (quase impossível) tratar.
Para quem não sabe, o melasma é um distúrbio da pigmentação da
pele caracterizado pelo aparecimento de manchas acastanhadas, com formatos
irregulares que geralmente se desenvolvem na face em áreas, como bochechas,
testa, nariz, buço e queixo, mas que também podem acometer regiões do pescoço e
antebraços.
Tais manchas podem
ocorrer devido à produção excessiva de melanina, principalmente nas pessoas
geneticamente predispostas a este tipo de imperfeição cutânea. Dentre outros
fatores, a exposição excessiva ao sol ou a outras fontes de calor são gatilhos
para a manifestação do melasma.
Então, o que fazer
para combater o seu aparecimento (melasma) ou mesmo diminuir a intensidade de
sua coloração?
Consultamos um
especialista dermatológico, o Dr. Fernando Macedo, para esclarecer essa
dúvida.
De acordo com o dermatologista Dr. Fernando Macedo, antes de
definir qual a melhor terapêutica a ser aplicada, é importante informar ao
paciente todos os detalhes clínicos inerentes ao melasma. O primeiro deles é a dificuldade de remoção definitiva. “A definição do método mais adequado ao tipo
de mancha que o paciente tem pode incluir desde a aplicação de cremes com
ativos despigmentantes e peelings, até procedimentos com laser. Tudo vai depender da
avaliação médica e característica da mancha.”
A grande novidade são os lasers, um dos tratamentos mais
recomendados para combater o melasma. Dentre os disponíveis, destaca-se o RevLite, laser Q-Switched com tecnologia PTP (PhotoAcoustic Technology Pulse), um
dos únicos do mercado mundial aprovados pelo Food and Drug Administration (FDA)
para o tratamento desta disfunção (melasma).
As contraindicações estão limitadas a gestantes, pacientes com
pele bronzeada e com infecções na área tratada.
Independentemente do método escolhido para tratar o melasma,
nenhum apresenta eficácia na remoção total das manchas. No entanto, a boa
notícia é que é possível clareá-las quase até 100%, dependendo do caso; e se a
proteção solar usada pelo paciente for adequada, dificilmente elas voltarão.
O especialista é enfático ao afirmar que o tratamento do melasma
precisa de manutenção constante. Isso exige disciplina quanto ao uso de cremes
clareadores e fotoprotetores em casa, além das aplicações de laser, conforme a
necessidade de cada paciente. “Geralmente, após a terapêutica inicial, que
varia entre seis e oito sessões, o paciente pode precisar de sessões extras
após seis meses.”
Extrabenéficos quando optamos pelo
tratamento com lasers
Outra característica observada após a aplicação do RevLite é
que, além de contribuir para amenizar a intensidade da coloração das manchas,
ele também beneficia na qualidade geral da pele. “Ainda durante o tratamento, é possível notar uma melhora significativa
na aparência da pele: textura mais bonita, fechamento dos poros, mais turgor e
luminosidade. Tudo isso porque houve um maior estímulo ao colágeno, responsável
pela firmeza das células. Ao final, o paciente ganha uma pele rejuvenescida”,
avalia Dr. Fernando Macedo.
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